
Parece que o bolso dos moradores do Vale do Paraíba pode respirar um pouco mais aliviado. Segundo o levantamento mais recente do Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômicas e Sociais), a cesta básica deu uma trégua em julho — sim, aquela lista de itens essenciais que pesa no orçamento todo mês.
Não é nenhum milagre, claro. A queda foi de apenas 0,37% na média regional. Mas quando o assunto é conta de supermercado, cada centavo conta, não é mesmo? Quem nunca fez aquela conta de padeiro no corredor do mercado, tentando encaixar tudo no orçamento?
O que ficou mais barato?
O arroz, velho conhecido das refeições brasileiras, liderou a queda (-1,12%). O feijão — porque arroz sem feijão não é janta, né? — acompanhou a tendência (-0,89%). Até o óleo de soba, que há meses parecia querer bater recorde, deu uma segurada (-0,45%).
Mas calma lá antes de sair fazendo estoque. Alguns itens teimaram em não ceder:
- Carne bovina (+0,02% — quase estável, mas ainda assim)
- Leite (+0,01% — subiu um tiquinho, mas quem tem criança em casa sabe que não tem como fugir)
- Açúcar (manteve o preço, docinho como sempre)
E as cidades?
São José dos Campos — a maior da região — teve queda de 0,41%. Taubaté, 0,35%. Guaratinguetá ficou no meio termo com 0,38%. Nada espetacular, mas melhor que aumento, concordam?
"É uma oscilação dentro da normalidade", comenta o economista responsável pela pesquisa, tentando conter o entusiasmo. Mas cá entre nós: depois de meses vendo tudo subir, até estabilidade já parece vitória.
E você? Notou diferença nas compras do mês passado? Ou será que na prática a conta continuou pesada como sempre? A gente sabe que números são uma coisa, o carrinho de compras outra bem diferente...