
Não é segredo pra ninguém que o bolso do brasileiro anda mais apertado que calça jeans depois do almoço de domingo. E, pra piorar, uma pesquisa recente da Quaest — aquela que sempre mete o dedo na ferida — mostrou que a galera tá vendo o futuro com os olhos embaçados. Quase 6 em cada 10 entrevistados acham que a economia vai descer ladeira abaixo nos próximos meses. E olha que não é pouco não: 58% tão nessa vibe pessimista.
Quer um retrato mais triste? Só 15% acham que as coisas vão melhorar — parece torcida de time pequeno em final de campeonato. O resto? Nem otimista nem pessimista, só tentando sobreviver ao mês sem que o cartão estoure.
O que tá assustando o brasileiro?
Ah, a lista é longa... Mas vamos aos destaques:
- Inflação — aquela velha conhecida que some por um tempo e volta feito parente em época de Natal
- Desemprego — porque ter currículo no LinkedIn virou quase arte abstrata
- Juros altos — quando o crédito vira artigo de luxo
E tem mais: o pessoal das classes C, D e E — que já vive no modo "contar moedas" — tá ainda mais preocupado. Difícil culpar, né? Quando o básico já custa um rim, qualquer aumento no preço do feijão vira crise existencial.
E o governo nisso tudo?
Bom... Se depender da confiança popular, a situação tá mais feia que time rebaixado. Só 28% acreditam que as medidas atuais vão resolver alguma coisa — o resto já perdeu as esperanças ou nunca teve. E olha que a pesquisa foi feita antes da última polêmica ministerial...
Mas nem tudo são espinhos. Alguns analistas — aqueles eternos caçadores de copo meio cheio — lembram que o Brasil já enfrentou crises piores e sobreviveu. Só que, entre a teoria econômica e o preço da carne, o brasileiro médio prefere acreditar no que vê no mercado.
No final das contas, o que mais preocupa é o efeito dominó: quando o povo perde confiança, gasta menos, o comércio sofre, demite... E o ciclo se repete. Será que 2025 vai ser o ano da virada ou só mais uma montanha-russa econômica? Só o tempo — e o próximo boletim do IBGE — vão dizer.