Investimento em Infraestrutura no Brasil Precisa Dobrar, Alertam Industriais
Brasil precisa dobrar investimento em infraestrutura

Parece que estamos sempre correndo atrás do prejuízo, não é mesmo? A indústria brasileira acaba de soltar um alerta que deveria fazer barulho em Brasília - e em todo o país, diga-se de passagem.

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), nosso investimento em infraestrutura está na UTI. Precisaríamos dobrar os atuais patamares para chegar a 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB) anualmente. Um baita desafio, convenhamos.

Os Números que Assustam

Enquanto países desenvolvidos aplicam tranquilamente acima de 5% do PIB em infraestrutura, nós estamos patinando nos 2,2%. Uma diferença abissal que explica muita coisa sobre nossa dificuldade em crescer.

O estudo da CNI não poupa críticas: "O Brasil precisa urgentemente aumentar seu investimento em infraestrutura para não ficar ainda mais para trás na economia global". Forte, mas necessário.

Onde Estão os Gargalos?

  • Transportes: Estradas, portos e ferrovias precisam de atenção redobrada
  • Energia: A matriz energética pede modernização urgente
  • Saneamento: Meta de universalização até 2033 parece distante
  • Tecnologia: Banda larga ainda é luxo em muitas regiões

E olha que interessante: o documento destaca que mesmo durante a pandemia, quando o mundo todo desacelerou, nossa infraestrutura já mostrava sinais de cansaço. Agora, com a retomada, a pressão só aumenta.

Mas de Onde Viriam os Recursos?

Essa é a pergunta de um milhão de dólares - ou melhor, de bilhões de reais. A CNI sugere algumas saídas:

  1. Parcerias público-privadas mais ágeis e transparentes
  2. Melhor aproveitamento de fundos já existentes
  3. Atração de capital internacional com segurança jurídica
  4. Otimização dos gastos públicos (quem nunca?)

Parece óbvio, mas é sempre bom lembrar: sem infraestrutura decente, fica difícil competir no mercado global. E isso impacta desde o preço do feijão até o custo do iPhone.

O relatório finaliza com um tom de esperança, mas também de urgência. "Temos uma janela de oportunidade que não pode ser desperdiçada", alertam os especialistas. Resta saber se os ouvidos em Brasília estarão abertos para esse chamado.