
O Brasil está virando um parque de diversões para os super-ricos. Um estudo recente escancarou o que todo mundo já desconfiava: o número de bilionários tupiniquins disparou, mas a mão no bolso desses magnatas continua tão leve quanto pluma de algodão doce.
Enquanto isso, nas periferias, o povo se vira nos 30 pra pagar o pão de cada dia. Ironia? Nem tanto. Os dados mostram que, mesmo com fortunas que dariam pra comprar ilhas particulares, a elite nacional ainda doa menos que um mendigo no sinal.
Números que doem
Pensa num crescimento que daria inveja a bambu no verão: só em 2023, a lista de bilionários brasileiros inchou 15%. Isso mesmo — enquanto você lutava pra fechar as contas no vermelho, eles multiplicavam os zeros nas contas bancárias.
- 247 bilionários em solo verde-amarelo
- Fortunas somadas ultrapassam US$ 1 trilhão
- Mas só 0,3% disso vai pra causas sociais
E olha que nem tô contando os que escondem dinheiro em paraísos fiscais — esses aí fazem gato até com a filantropia.
Filantropia ou marketing?
Os poucos que abrem a carteira geralmente miram em projetos com retorno de imagem. Escola pública? Nem pensar. Agora fundação com nome na fachada de hospital top? Bingo!
"É como se doassem só o troco do cafezinho", dispara um pesquisador anônimo do estudo. E não é que ele tem razão? Enquanto nos EUA os bilionários doam em média 1,8% da fortuna, aqui mal arranham 0,3%.
Será que falta lei? Consciência? Ou simplesmente sobra mesquinharia mesmo?
O outro lado da moeda
Nem tudo são espinhos nesse jardim. Algumas iniciativas pipocam por aí, ainda que timidamente:
- Fundos patrimoniais filantrópicos começam a ganhar corpo
- Novas gerações mostram mentalidade diferente
- Causas ambientais atraem mais investimentos
Mas convenhamos — ainda é migalha perto do potencial. Com o que esses tubarões gastam em iates por ano, daria pra erradicar a fome em meia dúzia de estados.
E você, leitor? Acha que um dia a gente vê essa turma doar de verdade? Ou melhor não segurar a respiração?