Poucas empresas conseguem sacudir o mercado como a Amazon. Nos últimos dez anos, o gigante do varejo online plantou nada menos que R$ 55 bilhões em solo brasileiro — e os frutos? Bem, estão espalhados por aí.
Quem diria que aquela lojinha virtual de livros viraria um tsunami econômico? Pois é. Só no Brasil, o número de empregos diretos e indiretos dobrou desde 2014. E olha que a gente nem tá contando os bicos que surgiram por tabela.
Onde foi parar essa grana toda?
Não foi só em caixas de papelão e depósitos imensos (embora tenha bastante disso). A Amazon:
- Construiu 8 centros de distribuição que parecem cidades pequenas
- Botou pra funcionar 3 data centers de última geração
- Financiou cursos de capacitação pra mais de 50 mil brasileiros
E o mais curioso? Quase ninguém viu isso acontecer. Foi tipo formiguinha trabalhando — silencioso, mas transformando o terreno inteiro.
E os empregos? Cadê?
Ah, meu amigo... Se você anda pelas redondezas de São Paulo, Manaus ou Recife, deve ter notado algo diferente. Aqueles galpões enormes que pareciam abandonados? Viraram polos de tecnologia.
Dados oficiais mostram que:
- Foram criados 25 mil postos diretos
- Outros 40 mil empregos pipocaram na esteira dos serviços relacionados
- Até vendedores de pastel perto dos centros de distribuição viram suas vendas aumentarem
"Mas e daí?", você pode perguntar. Bom, quando uma empresa desse tamanho resolve fazer ninho, até os pássaros ao redor ganham migalhas — ou no caso, pedaços inteiros do bolo.
E não pense que são só empregos de embalar pacote. Tem desde engenheiros de software ganhando em dólar até senhoras que viraram microempreendedoras vendendo artesanato pela plataforma.
O lado B da moeda
Claro que nem tudo são flores — quem já tentou competir com a Amazon sabe. Pequenos varejistas reclamam que ficaram sem fôlego. Alguns fecharam as portas. Outros se adaptaram, virando fornecedores ou usando a plataforma pra vender.
É aquela velha história: quando um elefante dança, todo mundo sente o chão tremer. Mas será que o saldo final vale a pena? Bom, aí já entra aquela velha discussão sobre progresso versus tradição...
Uma coisa é certa: o Brasil de 2024 não seria o mesmo sem esses R$ 55 bilhões circulando. E pensar que tudo começou com um simples "compre agora com um clique".
