Suzano dispara no 2º trimestre com nova fábrica de celulose — veja os números que impressionam
Suzano dispara no 2º tri com nova fábrica de celulose

Parece que a Suzano resolveu botar lenha na fogueira — e olha que a gente nem tá falando de queimadas. A empresa, que já era uma das maiores produtoras de celulose do mundo, deu um salto de produtividade que deixou o mercado de queixo caído no segundo trimestre.

A receita líquida? Uma pipoca: R$ 11,3 bilhões, um aumento de 4,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. E olha que o cenário externo não tá fácil pra ninguém — com dólar oscilando e custos lá em cima.

Nova fábrica entra em cena

A estrela do show foi, sem dúvida, a nova fábrica em Ribas do Rio Pardo (MS). A unidade — que começou a operar em março — já está contribuindo com "resultados acima das expectativas", segundo a própria companhia. Quem diria que um projeto bilionário poderia entregar retorno tão rápido, né?

Detalhe curioso: enquanto algumas indústrias patinam, a Suzano conseguiu aumentar em 22% o volume de vendas de celulose no mercado externo. Isso equivale a impressionantes 2,7 milhões de toneladas embarcadas para mais de 100 países.

Números que falam por si

  • EBITDA ajustado: R$ 5,1 bilhões (alta de 11%)
  • Margem EBITDA: 45,5% — uma das mais altas do setor
  • Produção de celulose: 3,1 milhões de toneladas

E tem mais! A empresa reduziu seu endividamento líquido em US$ 312 milhões. Parece pouco? Só se você esquecer que estamos falando de uma dívida que beirava os US$ 17 bilhões no ano passado.

O pulo do gato

O que pouca gente percebe é como a Suzano tem jogado xadrez enquanto outros brincam de dama. A estratégia de verticalização — produzindo desde o eucalipto até o produto final — tem dado um diferencial competitivo brutal.

E não é só isso: a aposta em sustentabilidade (sim, uma gigante do agronegócio falando de ecoeficiência) está rendendo frutos. A nova fábrica no Mato Grosso do Sul, por exemplo, usa tecnologia de ponta para reduzir consumo de água e energia.

Será que esse desempenho vai se manter no segundo semestre? Difícil cravar — afinal, o mercado internacional tá mais instável que barco em mar revolto. Mas uma coisa é certa: a Suzano provou que sabe surfar até nas ondas mais bravas.