
Parece que as árvores brasileiras estão mesmo com sede de crescer – e não estamos falando só de biologia. O setor florestal nacional deu um verdadeiro salto em 2024, um daqueles que fazem a economia comemorar. Os números são, sem exagero, robustos como um tronco de eucalipto centenário.
Um crescimento de 16,7% no valor da produção em relação ao ano anterior? Isso não é só um avanço, é praticamente um boom. A conta fechou em R$ 44,3 bilhões, uma cifra que faz qualquer um levantar a sobrancelha. Quem diria, hein? Enquanto alguns setores patinam, o florestal mostra sua força.
O Motor por Trás dos Números
O grande protagonista dessa história toda, claro, foi a silvicultura. Ela sozinha respondeu por uma fatia colossal de R$ 39,5 bilhões desse bolo. Isso representa quase 90% do total – uma dependência e tanto, mas que neste caso é muito bem-vinda. A extração vegetal, aquela mais tradicional, também contribuiu, embora com um peso menor, somando R$ 4,8 bilhões.
E olha só a importância disso: o setor florestal representou nada menos que 6,2% do valor total da produção agropecuária do país. Não é pouca coisa, considerando a grandiosidade do agronegócio brasileiro. É um player de peso, definitivamente.
Um Retrato da Produção
Mas o que, afinal, está sendo produzido? A madeira para papel e celulose continua sendo a rainha do baile, respondendo por 74,4% do valor gerado pela silvicultura. É um domínio quase absoluto. Logo atrás, vem a madeira em tora para outras finalidades, com 21,1%. E aí, completando o quadro, temos a lenha e o carvão vegetal, que, juntos, somam 4,5%.
Do lado da extração vegetal, o açaí segue firme como o carro-chefe, representando 60,5% do valor. O látex e a madeira em tora vêm na sequência, mostrando a diversidade de produtos que nossas florestas nativas ainda oferecem.
O que Isso Tudo Significa?
Bom, para além dos números bonitos – que, convenhamos, são muito bonitos –, esse crescimento espelha uma série de fatores. Talvez uma demanda internacional aquecida, investimentos no setor, ou quem sabe uma gestão mais eficiente das áreas plantadas. O fato é que o setor parece ter encontrado um ritmo excelente.
É um sopro de otimismo para a economia verde nacional, mostrando que é possível conciliar produção e, quando falamos de silvicultura, uma certa renovação dos recursos. Claro, sempre há desafios pela frente, mas em 2024, o setor florestal brasileiro mostrou que tem raízes fortes e folhas viçosas para o futuro.