Queda na moagem de cana e produção de açúcar no Centro-Sul: entenda os impactos
Queda na moagem de cana preocupa mercado no Centro-Sul

Parece que os canaviais do Centro-Sul resolveram dar uma desacelerada — e não foi pouco. Os números da segunda quinzena de junho chegaram com uma queda que fez mais barulho que caminhão de cana carregado em estrada de terra. A moagem, aquela atividade que normalmente não para nem pra respirar, deu uma segurada nos ponteiros.

E olha que não foi só um "pouquinho": a produção de açúcar acompanhou o ritmo, como se tivesse pegado carona na desaceleração. Quem acompanha o setor sabe — quando a cana espirra, o mercado pega um resfriado. E dessa vez o espirro foi daqueles que molha até o papel.

Os números que não mentem

Se você acha que estou exagerando, vamos aos fatos (porque números são como fotos — não dão margem pra invenção):

  • A moagem recuou como time pequeno jogando contra os grandes — e não foi por falta de empenho
  • A produção de açúcar fechou o mês com cara de quem prometeu muito e entregou pouco
  • O clima? Ah, o clima deu sua contribuição típica — ora ajudando, ora atrapalhando, como sempre

Não é de hoje que o setor anda numa montanha-russa — um dia sobe, no outro despenca. Mas dessa vez a queda foi daquelas que faz o estômago embrulhar. E o pior? Ninguém sabe direito quando vai parar.

E agora, José?

Os especialistas — aqueles que vivem de decifrar os humores do mercado — estão com as calculadoras fumegando. Uns falam em "ajuste natural", outros em "sinal de alerta". A verdade é que, no meio disso tudo, o produtor rural fica ali, de pé no canavial, tentando entender onde foi que a coisa desandou.

O que ninguém discute é o impacto no bolso. Porque quando a cana diminui, os preços tendem a fazer o movimento contrário — e aí o consumidor final que se prepare. Já pensou no cafezinho do dia a dia mais caro porque o açúcar resolveu dar uma sumida?

Mas calma lá! Antes de entrar em pânico, é bom lembrar: o campo tem dessas oscilações. Amanhã pode ser que os números deem uma guinada e todo mundo esqueça esse susto. Ou não. Aí é que está — ninguém tem bola de cristal.