Preço do Arroz em Queda Livre no RS: Entenda o Efeito Dominó que Ameaça Produtores
Queda de 22% no preço do arroz pressiona produtores do RS

Pois é, o cenário não tá nada bonito para os produtores gaúchos. Enquanto a gente discute política e futebol, lá no sul a coisa tá feia mesmo — o preço do arroz em casca despencou mais de 22% em apenas um mês. Imagina o desespero de quem plantou, investiu e agora vê o retorno evaporando feito água no arrozal?

Dados da Trigo & Farinha mostram que a saca de 50 kg, que custava R$ 100,70 em julho, agora não passa dos R$ 78,30. Uma queda brutal que, diga-se de passagem, não pega ninguém de surpresa — mas assusta pela intensidade.

O Que Tá Acontecendo No Mercado?

Ora, a explicação é clara como água: oferta maior que a demanda. Os produtores estão descarregando estoques como se não houvesse amanhã, com medo de que os preços caiam ainda mais. E sabe como é — quando um começa, vira uma debandada geral.

E não para por aí. A colheita da safra 2023/24, que começou mais cedo este ano, também jogou lenha na fogueira. Mais produto chegando ao mercado, claro, só faz aumentar a pressão baixista. É matemática pura, mas dói no bolso.

E Os Impactos Na Cadeia Produtiva?

Ah, isso é que é o pior! A queda não fica só no campo — ela se espalha como rastro de pólvora. Os agricultores, apertados, reduzem investimentos em insumos e tecnologia. As indústrias de beneficiamento ficam com excesso de capacidade ociosa. E no final da linha, o varejo… bem, esses até se beneficiam, mas não repassam tudo ao consumidor, é claro!

E tem mais um agravante: o fantasma das importações. Com preços internos em queda, fica mais difícil competir com o arroz de países como Uruguai e Argentina. Uma faca de dois legumes, como diria meu avô.

E Agora, José?

Bom, a pergunta que não quer calar: até quando isso vai durar? Especialistas acham que a volatilidade veio para ficar — pelo menos até o mercado encontrar um novo equilíbrio. Enquanto isso, o produtor segura a ponta como pode, torcendo para que a lei da oferta e demanda dê uma trégua.

Uma coisa é certa: o arroz nosso de cada dia tá dando mais dor de cabeça do que sustento para quem tá na ponta de produção. E pensar que a gente só reclama do preço na prateleira do supermercado…