Camarão Potiguar em Alta: Produção no RN Salta 27% e Bate Recorde Histórico em 2024
Produção de camarão no RN salta 27% e bate recorde em 2024

Pois é, quem diria que um negócio tão delicado quanto criar camarão se tornaria uma das apostas mais sólidas do agronegócio potiguar? Os números chegaram e são, sem exagero, de cair o queixo. O ano de 2024 mal terminou e já podemos afirmar: foi histórico para a carcinicultura no estado.

O crescimento na produção bateu na casa dos impressionantes 27% – um número que faz qualquer setor dar pulos de alegria. A gente fala tanto em crise por aí, mas é bom ver um setor que não só resiste, como avança a passos largos. E olha, não foi por acaso.

Um Mar de Oportunidades (Literalmente)

O que explica essa explosão toda? Segundo os especialistas que conversam nos corredores dos sindicatos, foi um mix de fatores. Clima favorável ajudou, claro. Mas a palavra de ordem aqui foi tecnologia. Os produtores investiram pesado em melhoramento genético dos camarões, rações de qualidade superior e sistemas de cultivo mais eficientes e, pasmem, mais sustentáveis.

Não é só jogar o bichinho na água e torcer, né? Virou ciência de alto nível. E o resultado está aí: mais camarão, de melhor qualidade e saindo das fazendas marinhas do RN para o mundo todo.

Além dos Números: Empregos e Desenvolvimento

O que mais me impressiona, pra ser sincero, nem é só a cifra em si. É o que ela representa na vida real. Um crescimento desses não vive numa planilha de Excel. Ele gera emprego na zona rural, movimenta uma cadeia gigante de fornecedores – desde a fábrica de ração até o caminhoneiro que faz o transporte – e injeta milhões de reais na economia dos municípios do interior litorâneo.

É um daqueles casos em que o sucesso de um setor traz um benefício coletivo. E no Nordeste, onde oportunidades às vezes escasseiam, isso é ouro.

O estado já era um dos líderes nacionais nessa atividade, mas com um salto desses, a posição fica mais do que consolidada. É o RN afirmando seu lugar no mapa – e no prato – do Brasil e de vários outros países que adoram um bom camarão nordestino.

Resta uma pergunta: será que 2025 consegue superar? O desafio está lançado. A expectativa, é claro, é de que a maré continue subindo para esses produtores que tão bem souberam navegar.