
Parece que os produtores de carne bovina de Mato Grosso decidiram dar uma guinada nos negócios — e não foi pouco. Depois daquela bombástica decisão de Trump de aumentar as tarifas sobre a carne brasileira, os pecuaristas simplesmente riscaram os EUA do mapa de exportações. E olha que não foi de brincadeira.
"A gente até tentou negociar, mas com esses números? Impossível", confessa um produtor de Sinop que prefere não se identificar. A conta não fechava, e o prejuízo tava batendo na porta. Resultado? Viraram as costas para o Tio Sam e partiram pra outros cantos do mundo.
Novos Horizontes (e clientes)
Enquanto Washington dormia no ponto, os asiáticos abriram os braços:
- China — disparado o principal comprador agora
- Coreia do Sul — aumentou pedidos em 35% só este mês
- Oriente Médio — os sheiks estão pagando bem pela picanha premium
Não é que a galera de MT se virou nos 30? Até o Chile, que nem era tão relevante, começou a importar cortes especiais. "Tem que ser esperto como cobra nesse jogo", brinca o gerente de uma grande frigorífico em Cuiabá, enquanto mostra gráficos de vendas que mais parecem montanha-russa.
E os números?
Pra quem gosta de dados (e quem não gosta, né?):
- Queda de 72% nas exportações para EUA em julho
- Aumento de 48% nos embarques para Ásia no mesmo período
- Preço médio subiu 15% — ironicamente, graças à diversificação
Mas calma lá que não é tudo flores. O frete pra esses novos mercados é mais salgado, e tem que lidar com burocracia que dá dor de cabeça até em pecuarista casca-grossa. Mesmo assim, a galera tá preferindo isso a ficar refém das birras tarifárias americanas.
No fim das contas, o que parecia crise virou oportunidade — e os fazendeiros mato-grossenses provaram mais uma vez que sabem jogar o jogo da globalização melhor que muito país por aí. Agora é torcer para que essa aposta continue dando certo, porque o churrasco do mundo depende disso!