
Quem diria que uma fruta tão pequena poderia causar tanto rebuliço? Em Ribeirão Preto, o Morango do Amor — sim, esse é o nome oficial — está fazendo a alegria dos produtores e a cabeça dos consumidores. Com preços que beiram o inacreditável e uma demanda que não para de crescer, essa variedade específica virou o queridinho do mercado.
"É como se fosse o novo iPhone, mas em versão comestível", brinca um agricultor local, enquanto colhe os frutos vermelhos que mais parecem joias. E não é exagero: sacas que antes mal chegavam a R$ 50 agora são vendidas por até R$ 120 — um aumento que deixaria até os economistas mais céticos de queixo caído.
Do campo ao coração: como o morango virou celebridade
O segredo? Talvez seja o sabor adocicado que lembra infância, ou quem sabe o formato perfeito para posts no Instagram (sim, até as frutas têm seu momento de fama nas redes). Fato é que restaurantes finos e docerias de elite estão brigando pelos melhores lotes — e os produtores, claro, não reclamam.
- Produção aumentou 35% em um ano
- Preço médio subiu como foguete
- Demanda supera oferta em meses de alta temporada
Mas nem tudo são flores — ou melhor, morangos. Alguns pequenos agricultores reclamam que os custos de produção também deram um salto, especialmente com fertilizantes mais caros. "É como apostar no jogo do bicho: quando dá certo, é ótimo. Quando não...", suspira um deles, esfregando a terra das mãos.
O futuro é vermelho?
Especialistas acreditam que a febre do Morango do Amor veio para ficar, pelo menos enquanto durar o hype. Restaurantes já criam sobremesas exclusivas, e até mixologistas (esses bartenders chiques que inventam drinks) estão usando a fruta em coquetéis premium.
Enquanto isso, nas feiras livres de Ribeirão, as donas de casa fazem cara de espanto com os preços, mas muitas acabam cedendo — afinal, quem resiste a um morango que promete ser "a cara do amor"? Como dizia minha avó: "Contra certas tentações, nem santos..."