
Pois é, meus amigos, a justiça finalmente deu um basta numa questão que tirava o sono de muitos agricultores gaúchos. Não é brincadeira não. O herbicida 2,4-D, um velho conhecido (e bastante controverso) dos campos, acabou de ser judicialmente banido de algumas regiões do estado. A decisão, sabe como é, saiu nesta quinta-feira, e já está causando um rebuliço danado.
O cerne do problema? A tal deriva. Aquela ventania maluca do RS leva o produto pra longe, atingindo plantações que são supersensíveis a esse químico. E olha, quando a coisa bate no bolso do produtor, a situação fica feia. Imagina ver sua lavoura de uvas ou seu pomar de maçãs definhar por causa de um veneno que nem era pra estar ali? É de cortar o coração.
O Que a Decisão Judicial Determina, Afinal?
O mandado de segurança, concedido pela 5ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, é claro que água. Ele veta expressamente a aplicação do 2,4-D por via aérea e até mesmo por trator em municípios onde a fruticultura é a rainha do pedaço. A lista não é pequena, viu? Inclui pesos-pesados como:
- Vacaria
- Bento Gonçalves
- Monte Belo do Sul
- Garibaldi
- E uma porção de outras cidades da Serra Gaúcha.
Não é exagero dizer que a medida coloca um ponto final numa briga que já se arrastava há tempos. Os produtores de frutas, é claro, estão comemorando como se não houvesse amanhã. Finalmente um alívio para seus parreirais e macieiras.
E Do Outro Lado da Trincheira?
Bom, a gente sabe que toda moeda tem dois lados, né? Quem usa o 2,4-D – geralmente nas lavouras de soja e milho – argumenta que o produto é essencial no controle de plantas daninhas. Dizem que seguem à risca as regras de aplicação, que a culpa é do vento... mas a justiça, dessa vez, não comprou esse argumento.
O juiz deixou claro na decisão: o princípio da precaução manda. Ou seja, na dúvida, melhor prevenir do que remediar – especialmente quando o remédio pode ser pior que a doença. O potencial de dano econômico para os fruticultores era simplesmente grande demais para ser ignorado.
E aí, o que você acha? Será que essa vitória judicial vai segurar a onda, ou será só mais um capítulo nessa novela? Só o tempo – e o vento gaúcho – vão dizer.