Parece que o inverno resolveu dar o ar da sua graça de forma mais cruel este ano. E, meu Deus, como os produtores de Minas Gerais é que estão sentindo na pele – ou melhor, na lavoura. Uma geada daquelas, da pesada, simplesmente varreu os cafezais. A cena é triste: folhas queimadas, pés de café com aquele aspecto quebrado, um cenário que mais parece um filme de drama.
Não foi um friozinho qualquer, não. Foi uma geada significativa, daquelas que a gente lembra por anos. E o pior? O estrago não some de um dia para o outro. O pessoal que entende do assunto – e eu conversei com alguns – já está prevendo que essa pancada vai ecoar na produção pelos próximos três anos. Três anos! É tempo pra caramba.
O Que Isso Significa Para o Seu Café?
Bom, é matemática simples, mas dolorosa: menos café no mercado significa preços lá em cima. Aquele seu cafezinho do dia a dia pode ficar um pouquinho mais salgado, e não só no sabor. O Brasil, que é um gigante na exportação desse ouro negro, pode ver esses números darem uma bela escorregada.
Os agricultores, coitados, estão numa correria danada para avaliar os danos. Tem região que perdeu tudo, uma situação realmente desesperadora. É a tal da força da natureza mostrando quem manda. E olha, a gente até já tinha ouvido falar que o clima este ano estava meio maluco, mas ninguém esperava por isso.
Um Longo Caminho pela Frente
Recuperar uma lavoura de café não é como consertar um carro. É um processo lento, que exige paciência e, claro, um investimento que muitos não têm no momento. Tem produtor que vai ter que replantar tudo do zero – imagina o trabalho?
É uma daquelas notícias que a gente espera nunca ter que dar. O campo mineiro, que normalmente é uma festa de verde, agora está coberto por aquele manto branco e destruidor. Uma imagem linda, mas com um custo altíssimo. O preço da geada, afinal, sempre é pago por alguém.
