
Parece que o Brasil resolveu mesmo mostrar do que é capaz no tabuleiro global das proteínas. E que jogada! Os números que chegaram agora em setembro são, para ser bem sincero, de deixar qualquer um de queixo caído.
O volume financeiro embarcado para outros países simplesmente disparou — um salto monumental de 46.7% em relação ao mesmo período do ano passado. Não é pouco, não. É coisa séria. E em termos de peso? Bem, foram mais de 112 mil toneladas de carne suína cruzando nossos portos e aeroportos rumo ao mundo. Um crescimento sólido de 16.4%.
Um Jogo de Números que Impressiona
O que esses percentuais significam na prática? Algo em torno de US$ 287 milhões entrando nos cofres do país. É dinheiro de verdade, gente, injetado na nossa economia através do suor e da competência do campo.
E olha, não é só um crescimento qualquer. É um movimento consistente, robusto. A receita acumulada do ano já beira os US$ 2 bilhões, com um aumento de 18.3%. O volume total exportado desde janeiro já passa de 800 mil toneladas, um incremento de 12.6%. São números redondos, gordos, que não deixam margem para dúvida.
Não Somos Mais Coadjuvantes
Aqui vem a declaração que muda tudo. Luís Rua, um dos caras por trás da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), soltou a bomba: “O Brasil não está mais na plateia. Hoje, a gente compete à altura dos grandes players mundiais.”
É exatamente isso. Não é papinho de marketing, não. A gente tá lá, no páreo, disputando mercado com pesos-pesados como Estados Unidos, União Europeia e Canadá. E, pasmem, saindo vitorioso. A qualidade do nosso produto, somada a um trabalho ferrenho de inteligência comercial, está abrindo portas que antes pareciam emperradas.
Para Onde Vai Toda Essa Carne?
O mapa-múndi da carne suína brasileira está mais colorido do que nunca. A China, claro, segue como nossa campeã de aquisições, mas não é mais uma relação de dependência. O leque se abriu — e muito.
- Filipinas: Apareceu com tudo, comprando 77% a mais! Virou nosso segundo maior cliente.
- Chile, Argentina, Cingapura: Crescimentos expressivos, na casa dos dois dígitos. Demanda em alta.
- México e Japão: Mercados tradicionais, mas que continuam fiéis e comprando cada vez mais.
É uma diversificação estratégica e inteligente. Não botamos todos os ovos na mesma cesta, e isso nos dá uma segurança danada.
No fim das contas, a história que esses números contam é clara: o agronegócio brasileiro, especificamente o setor de proteína animal, não só se recuperou da pandemia como deu um salto quântico em competitividade. Estamos jogando no lasque, com confiança e resultados tangíveis. E, pelo andar da carruagem, essa é só a primeira partida de muitas que vamos ganhar.