
Quem diria que aqueles pomares capixabas, muitas vezes escondidos entre montanhas, poderiam dar tanto o que falar? Pois é, o Espírito Santo tá pra bater um recorde e tanto em 2025 – e não, não é no carnaval de Vitória.
Os produtores locais tão com um sorriso de orelha a orelha (quase como uma tangerina madura) por causa de uma previsão e tanto: a safra da fruta deve crescer 30% em relação ao ano passado. Isso mesmo, trinta por cento – número que faz até economista coçar a cabeça.
O segredo por trás dos números
Não foi sorte, nem milagre. Segundo os agricultores da região, três fatores tão fazendo a diferença:
- Um inverno mais úmido que o normal, deixando os pés "felizes"
- Investimento pesado em variedades mais resistentes (aquelas que não amarelam só de olhar pra praga)
- E, claro, a experiência de quem já conhece o terreno como a palma da mão – ou melhor, como a casca de uma tangerina
"Tá parecendo até exagero, mas quando a natureza ajuda e o produtor acerta na mão, o resultado vem", comenta João da Silva*, agricultor de Santa Maria de Jetibá, enquanto mostra orgulhoso um pé carregado. (*nome fictício, porque o bom mesmo era ver o sorriso dele)
E o mercado? Tá afim?
Aqui vem a parte interessante. Com tanta fruta chegando, os preços devem ficar mais convidativos – pra não dizer "baratos que só". E olha que os compradores já tão de olho:
- Mercados do Sudeste devem absorver 60% da produção
- Exportações para Europa aumentaram 15% no último ano
- E tem até conversa de processamento local pra sucos e geleias
Mas calma lá que não é só festa. Alguns produtores menores tão com o pé atrás – será que tanta oferta não vai derrubar os preços? "É um risco, claro, mas a gente tá diversificando", explica Maria Oliveira, da cooperativa local. Ela diz que parte da produção já tem destino certo em contratos fechados antes mesmo da florada.
E o futuro? Doce como a fruta
Se depender do ânimo por aí, o ES pode virar mesmo o "país da tangerina". Tem até projeto pra criar uma rota turística dos pomares – imagina só, passeio entre pés carregados, com direito a degustação e aquela foto pro Instagram que vale por mil palavras.
Enquanto isso, os números falam por si: de 100 mil toneladas em 2024 pra 130 mil previstas em 2025. E olha que a temporada nem começou direito. Bota fé?