Carne suína perde espaço no prato do brasileiro: preço alto faz consumidor migrar para boi e frango
Carne suína perde espaço para boi e frango no Brasil

Quem diria, hein? Aquele pedaço suculento de porco que sempre foi sinônimo de custo-benefício está dando lugar ao bife e ao frango no prato do brasileiro. E não é por capricho – a matemática simples do bolso está falando mais alto.

Julho trouxe uma reviravolta no mercado de proteínas. Enquanto o consumidor médio conta os centavos no supermercado, a carne suína – antes queridinha pelo preço acessível – começou a escorregar na preferência nacional. O motivo? Um coquetel explosivo de fatores econômicos que deixou o produto menos competitivo.

O jogo virou

Lembra quando o porco era a opção barata? Pois é, os tempos mudaram. Os números mostram que, no último mês, o preço médio da carne suína subiu mais que seus concorrentes diretos. Resultado: o consumidor, sempre esperto, começou a olhar com outros olhos para o frango e o boi.

Não é exagero dizer que estamos diante de uma pequena revolução nos hábitos alimentares. Afinal, convenhamos – quando o bolso aperta, até o paladar se adapta.

Por trás dos números

O que explica essa mudança? Vamos aos fatos:

  • Custos de produção nas alturas (e não, não é só a ração)
  • Logística complicada em algumas regiões
  • Oferta e demanda jogando contra
  • E claro, a velha conhecida inflação dando as caras

Curiosamente, enquanto o preço do porco subia, o frango e o boi apresentaram variações mais modestas – quando não caíram em alguns mercados. Difícil competir nesse cenário, não?

E agora, José?

Os especialistas estão de olho nesse movimento. Alguns apostam que é uma mudança temporária, outros veem sinais de uma tendência mais duradoura. Uma coisa é certa: o consumidor brasileiro está mostrando que, quando o assunto é proteína animal, o preço ainda é o rei.

E você? Já notou essa diferença no açougue ou no mercado? Conta pra gente nos comentários – ou melhor, na próxima vez que for fazer as compras, dê uma olhada nos preços e tire suas próprias conclusões.

PS: Se você é daqueles que não abre mão do seu lombo ou da costelinha, pode ser hora de começar a negociar com o açougueiro... ou aprender a gostar mais de frango.