Capacitação agrícola transforma realidade no Norte Fluminense: produtores colhem resultados
Capacitação agrícola transforma Norte Fluminense

Quem diria que um curso poderia virar o jogo no campo? No Norte Fluminense, produtores rurais estão vendo suas lavouras ganharem novo fôlego graças a um programa de capacitação que mistura know-how tradicional com técnicas modernas. E olha que não é papo furado – os números falam por si.

Das aulas para a terra: o conhecimento em ação

O SENAR-RJ, em parceria com sindicatos rurais, botou a mão na massa (literalmente) com treinamentos que vão desde o básico até técnicas avançadas de manejo. "Antes a gente fazia no olhômetro, agora aprendi a calcular direitinho", conta Seu João, produtor de tomate em Campos dos Goytacazes, enquanto mostra orgulhoso sua plantação – que rendeu 30% a mais nesta safra.

Não é só de teoria que vive o curso. Os instrutores, muitos deles com décadas de experiência no campo, descem ao barro junto com os alunos:

  • Aulas práticas que mostram na hora o certo e o errado
  • Técnicas de irrigação que economizam água e dinheiro
  • Controle de pragas sem exagerar nos agrotóxicos
  • Gestão financeira para o produtor não se perder nos números

Tecnologia e tradição: o mix que deu certo

Enquanto alguns ainda torcem o nariz para novidade, os participantes do programa abraçaram ferramentas digitais como aliadas. Aplicativos que ajudam a monitorar a plantação, previsão climática detalhada e até drones para mapeamento das áreas – tudo isso virou rotina para muitos.

Mas calma, não é só de high-tech que se faz uma boa colheita. Os instrutores insistem: "Tecnologia é ótima, mas tem que saber interpretar o que a terra tá dizendo", como bem lembra a engenheira agrônoma Mariana Costa, durante uma das aulas em São João da Barra.

Resultados que falam mais alto

Os números impressionam: em menos de um ano, participantes reportaram aumento médio de 25% na produtividade. E não é só quantidade – a qualidade dos produtos melhorou sensivelmente, abrindo portas para mercados mais exigentes.

Pra quem acha que sustentabilidade é modinha, os produtores capacitados provam o contrário: redução de 40% no uso de defensivos agrícolas em algumas propriedades, e economia de água que chega a surpreender até os mais experientes.

O próximo passo? Expandir o programa para outras culturas e incluir módulos sobre comercialização direta. Porque de nada adianta produzir bem se não souber vender, não é mesmo?