Café Brasileiro em Alta: Decreto de Trump e Aceno a Lula Renovam Esperança por Isenção de Tarifas nos EUA
Café brasileiro pode ganhar isenção de tarifas nos EUA

O cenário para o café brasileiro pode estar prestes a dar uma guinada e tanto. Quem diria que um decreto do ex-presidente americano Donald Trump e um aceno diplomático ao presidente Lula iriam, juntos, reacender as esperanças do setor depois de tantos percalços.

E não é que a coisa parece estar se mexendo? O tal decreto, assinado ainda na gestão Trump, estabeleceu uma revisão completa das tarifas de importação — uma daquelas medidas que ficaram lá, esperando o momento certo para serem implementadas.

O Jogo Diplomático do Café

O que realmente está animando o pessoal por aqui são os recentes sinais positivos entre os governos brasileiro e americano. Parece que há um interesse mútuo em destravar essa relação comercial que, vamos combinar, nunca foi das mais simples.

Os exportadores estão com o olho vivo. Afinal, os Estados Unidos consomem café como ninguém — estamos falando do segundo maior mercado importador do nosso produto. Qualquer flexibilização nas tarifas representa um alívio e tanto para os cofres do setor.

Números que Falam por Si

Só para ter uma ideia da importância disso tudo:

  • As exportações brasileiras de café geraram cerca de US$ 8 bilhões no último ano
  • Os EUA absorvem aproximadamente 15% de todo o café que sai do Brasil
  • Uma possível isenção poderia aumentar as vendas em até 25% nos próximos dois anos

Não é pouco, não. E o timing? Quase perfeito. Com a safra se encaminhando para um bom desempenho, qualquer notícia positiva nessa área cai como uma luva.

O Outro Lado da Moeda

Mas calma lá que não é só festa. O setor sabe muito bem que acordos comerciais são como dança de salão — requerem dois para dar certo. E a política americana, bem, todos sabemos como pode ser imprevisível.

Alguns analistas mais cautelosos lembram que já vivemos expectativas assim antes. "É como esperar o café esfriar para tomar", brinca um experiente exportador de Minas Gerais. "Você fica naquela ansiedade, mas sabe que apressar só vai queimar a língua."

O fato é que o ministério das Relações Exteriores está trabalhando nos bastidores. As conversas técnicas avançam, mesmo que a passos mais lentos do que o setor gostaria.

O Que Esperar dos Próximos Capítulos?

Os próximos meses serão decisivos. Com as eleições americanas se aproximando, o clima pode mudar rapidamente — para melhor ou para pior. O setor torce para que o pragmatismo comercial fale mais alto.

Enquanto isso, os produtores seguem investindo em qualidade. Afinal, café bom abre portas que nem mesmo a política consegue fechar. A receita parece simples, mas exige paciência: produzir bem, negociar melhor e esperar o momento certo.

Resta saber se dessa vez o bule vai mesmo ferver. O cheiro, pelo menos, está promissor.