
O que parecia apenas um vento ruim no horizonte virou tempestade para os exportadores de carne brasileiros. A notícia que ninguém queria ouvir chegou: as novas tarifas internacionais podem deixar um rombo de mais de R$ 5 bilhões no caixa do setor só em 2025. E olha que não estamos falando de chute - são números que fazem até os mais otimistas torcerem o nariz.
Quem trabalha com carne sabe - o negócio já não tá fácil. Com os preços lá fora apertando e agora essa facada nas tarifas, muitos produtores estão recalculando a rota. "É como tentar nadar contra a corrente com peso nos pés", desabafa um exportador que prefere não se identificar.
O que está em jogo?
Detalhe que dói: os principais mercados importadores estão fechando as torneiras. China, União Europeia e Estados Unidos - aqueles que sempre abriram as portas para nosso produto - agora colocam barreiras que parecem muralhas. E não adianta chorar, porque o leite (ou melhor, o boi) já foi derramado.
- Estimativa de queda nas exportações: 15-20%
- Perda de competitividade no mercado global
- Risco de desaceleração na produção nacional
E tem mais - quem pensa que o problema fica só no setor está enganado. Quando o agronegócio espirra, o Brasil pega pneumonia. Empregos, arrecadação, balança comercial... tudo isso entra na equação.
E agora, José?
Os especialistas - aqueles que realmente entendem do riscado - sugerem algumas saídas. Buscar novos mercados parece óbvio, mas não é tão simples quanto trocar de camisa. Diversificar os produtos, investir em qualidade premium e até repensar estratégias de preço estão na mesa.
Mas tem um porém: tempo é dinheiro, e o relógio não para. Enquanto isso, os frigoríficos seguem com o pé no freio, esperando para ver qual será o próximo capítulo dessa novela que ninguém pediu para estrelar.