
O clima nos bastidores da economia americana está mais tenso que fila de fast-food em horário de pico. A Associação Nacional de Restaurantes (NRA, na sigla em inglês) soltou o verbo esta semana com um pedido que pode mudar — e muito — o cardápio de preços no país.
"Isso aqui não é brincadeira de criança", disparou o presidente da entidade, Mike Whatshisname (ok, a gente até poderia conferir o sobrenome dele, mas você entendeu a gravidade, né?). A organização está fazendo lobby pesado para que alimentos e bebidas fiquem de fora do pacote de tarifas que o ex-presidente Donald Trump prometeu implementar se voltar à Casa Branca.
O prato principal dessa história
Se a medida passar, preparem-se para:
- Aumentos que podem chegar a 25% em itens básicos
- Redução drástica na variedade de produtos importados
- Efeito dominó em toda a cadeia de suprimentos
Não é exagero dizer que até seu cafezinho de todo dia pode virar artigo de luxo. E olha que a gente nem tá falando daquela torra especial que custa um rim — o tradicional mesmo, o pãozinho com manteiga da economia alimentícia.
Por trás dos panos
Os números apresentados pela NRA dão arrepios:
- Mais de 1 milhão de estabelecimentos seriam impactados
- Quase 15 milhões de empregos diretos em risco
- Previsão de aumento de até 8% nos custos operacionais
"É como colocar sal no café", comparou uma fonte do setor que preferiu não se identificar (óbvio, ninguém quer arrumar briga com o Tio Sam). A medida, que inicialmente mirava produtos industriais, agora ameaça invadir as prateleiras do supermercado e as despensas das famílias.
E não pense que isso é problema só dos americanos. O Brasil, que exporta café, suco de laranja e carne bovina para os EUA, pode sentir o baque também. Afinal, quando o gigante espirra, o mundo pega pneumonia — ou pelo menos um resfriado bem chato.
O timing? Péssimo. Com inflação ainda assombrando a economia global e o dólar fazendo yoga (alongando pra todo lado), qualquer aumento adicional pode ser a gota d'água — ou melhor, a gota de azeite extravirgem que faltava pra ferver a panela.
Enquanto isso, os donos de restaurantes ficam entre a cruz e a caldeirinha de pressão: repassar os custos e arriscar afastar clientes ou engolir o prejuízo e torcer pra não quebrar. Difícil, né?