
Não é de hoje que o jogo de interesses entre Brasil e Estados Unidos parece uma partida de xadrez — cada movimento exige estratégia, paciência e, claro, visão de longo prazo. Mas e se, em vez de um confronto, essa relação virasse uma dança bem sincronizada, onde os dois lados saem ganhando?
Foi mais ou menos essa a ideia que um especialista em comércio internacional soltou em uma conversa recente. Segundo ele, as negociações sobre tarifas — aquelas que deixam todo mundo de cabelo em pé — deveriam ser encaradas como uma oportunidade, não como um campo de batalha. "Quando você pensa em ganha-ganha, tudo muda", disparou, como quem joga um desafio na mesa.
O que está em jogo?
Imagine o seguinte: de um lado, o Brasil, com seu agronegócio que não para de crescer e uma indústria ávida por mercados novos. Do outro, os EUA, com suas regras complexas e uma economia que, convenhamos, dita o ritmo do planeta. O pulo do gato? Encontrar um equilíbrio que não estrangule nenhum dos dois.
O especialista foi direto ao ponto: "Tem gente que acha que negociar é só abrir mão de coisas. Mas não é bem assim." Ele defende que, com um pouco de criatividade (e muita disposição para conversar), dá para desenhar acordos onde os dois países saem no lucro — seja no setor agrícola, industrial ou até em tecnologia.
E os números?
Ah, os números! Eles não mentem, mas às vezes contam só metade da história. O fluxo comercial entre os dois países ultrapassa os US$ 70 bilhões por ano — um montante que, convenhamos, não é brincadeira. Mas o que pouca gente fala é como esse dinheiro poderia ser ainda maior se as tarifas fossem menos... digamos, "engessadas".
O especialista soltou uma frase que resume tudo: "Quando você diminui barreiras, não está abrindo mão — está multiplicando oportunidades." E aí, será que os dois lados estão prontos para essa virada?
Enquanto isso, nos bastidores, os negociadores trabalham. Uns com otimismo, outros com pé atrás — porque, no fim das contas, diplomacia é como um churrasco: tem que saber o ponto certo para não queimar a carne.