
Parece que o jogo virou no mercado global de carnes. Enquanto todo mundo ficava de olho nos EUA, o México deu um passo à frente — e agora ocupa o segundo lugar no ranking de compradores da nossa carne bovina. Quem diria, hein?
Os números são impressionantes: só entre janeiro e maio deste ano, os mexicanos garfaram quase 100 mil toneladas do nosso produto. Isso representa um salto de 28% em relação ao mesmo período de 2022. Enquanto isso, os americanos ficaram pra trás com 84 mil toneladas — uma queda de 5%.
O que está por trás dessa mudança?
Bom, a história tem mais camadas do que uma cebola. Primeiro, os mexicanos estão com a faca e o queijo na mão — a economia deles tá aquecida, e o consumo interno disparou. Segundo (e isso é importante), o acordo comercial entre Mercosul e México facilitou as coisas. E terceiro... bem, os EUA andam meio enrolados com suas próprias políticas protecionistas.
- Preço competitivo: nossa carne tá mais barata que a dos concorrentes
- Qualidade reconhecida: selo de inspeção brasileiro é bem-visto lá fora
- Logística aprimorada: os portos brasileiros estão mais eficientes
Não é como se os Estados Unidos tivessem caído do mapa — ainda são nosso terceiro maior cliente. Mas a ascensão mexicana mostra como o tabuleiro global tá mudando rápido. E o Brasil? Bem, estamos lá, aproveitando as oportunidades como sempre.
Efeito dominó no agronegócio
Esse movimento tem repercussões que vão além dos números frios. Os frigoríficos brasileiros já estão se adaptando — alguns até criaram cortes especiais pro paladar mexicano. E tem mais: com a China mantendo o primeiro lugar (claro), essa diversificação de mercados é uma proteção contra crises em qualquer frente única.
No final das contas, o que isso significa? Que o agronegócio brasileiro continua mostrando sua resiliência. Enquanto o mundo gira, a gente se adapta — e segue exportando qualidade. Resta saber: será que o México mantém essa posição quando os EUA reagirem? Só o tempo — e o apetite global — vão dizer.