
Pois é, quem diria? Aquele estado pequeno lá no Nordeste — sim, Sergipe mesmo — está dando um banho em muita gente quando o assunto é comércio exterior. Os números não mentem: quase 30% de tudo que sai daqui rumo a outros países tem como destino final os Estados Unidos. Isso mesmo, a terra do Tio Sam é a que mais abre as portas para os produtos sergipanos.
Os dados, fresquinhos, saíram de um levantamento feito agora em julho de 2025. E olha só que curioso: enquanto muita gente fica só no blá-blá-blá sobre diversificação de mercados, Sergipe tá aí, mostrando como se faz. Os EUA absorvem quase um terço das exportações do estado, deixando outros compradores internacionais comendo poeira.
O que está indo para os EUA?
Bom, aí vem a pergunta que não quer calar: o que diabos Sergipe está mandando para os americanos? A lista é mais variada do que cardápio de restaurante self-service:
- Produtos químicos — aqueles que ninguém entende o nome, mas que fazem falta
- Máquinas e equipamentos — porque os gringos adoram um negócio bem feito
- Alimentos processados — e olha que o paladar americano é exigente
Não é à toa que o volume financeiro dessas transações já bate na casa dos milhões de dólares. E tem mais: enquanto alguns estados brasileiros vivem de altos e baixos nas exportações, Sergipe vem mantendo uma constância invejável nos últimos anos. Coisa de quem sabe jogar o jogo.
E os outros mercados?
Claro que os EUA não são o único parque de diversões. Outros países também fazem parte da festa, mas com participação menor. A China, por exemplo — aquela que todo mundo fala — aparece em segundo lugar, mas com números bem mais modestos. A Europa também entra na dança, mas parece que prefere ficar mais na sombra.
O que isso tudo significa? Bom, para os especialistas (e para quem entende do riscado), Sergipe está acertando em cheio na estratégia. Concentrar esforços num mercado forte e estável como o americano pode ser mais inteligente do que espalhar recursos em dezenas de destinos menores.
Mas atenção: isso não quer dizer que esteja tudo perfeito. Longe disso. O estado ainda enfrenta desafios logísticos — porque convenhamos, transportar mercadorias do Nordeste para os EUA não é exatamente um passeio no parque. E tem também a concorrência, que não dorme no ponto.
No final das contas, os números falam por si. Enquanto muitos reclamam da economia, Sergipe está aí, fazendo acontecer. E os EUA? Bem, eles parecem gostar do que estão recebendo — e isso é o que importa.