Café brasileiro resiste a taxação de Trump e mostra força no mercado dos EUA
Café brasileiro resiste a taxação de Trump nos EUA

Não é de hoje que o café brasileiro enfrenta tempestades no mercado internacional, mas dessa vez a situação tem um tempero a mais: a ameaça de taxação por parte do governo Trump. E olha só como o setor está reagindo — não com medo, mas com estratégia e números que falam por si.

Os produtores, aqueles que realmente colocam a mão na massa (ou melhor, no grão), estão mostrando que o café do Brasil não é só mais um produto na prateleira. É essencial. Tão essencial que os EUA simplesmente não podem ficar sem.

Por que os americanos não abrem mão do nosso café?

Pensa comigo: quem é que consegue começar o dia sem aquela xícara fumegante? Os estadunidenses certamente não. E adivinha de onde vem boa parte do café que eles consomem? Exatamente — do Brasil, maior produtor mundial.

Os números são eloquentes:

  • O Brasil fornece cerca de 22% do café consumido nos EUA
  • Só no último ano, as exportações renderam mais de US$ 5 bilhões
  • Mais de 50 milhões de sacas saíram do país rumo ao mercado americano

Não é à toa que os negociadores brasileiros estão batendo o pé. "Impor tarifas no café seria como cortar o próprio suprimento", comenta um especialista do setor que prefere não se identificar. Faz sentido, não?

O jogo político por trás dos grãos

Enquanto isso, nos bastidores, a diplomacia do café esquenta. O Itamaraty — sempre ele — já está com a faca nos dentes, preparando contra-argumentos que mostrem como essa medida seria um tiro no pé para os próprios americanos.

"Se taxarem nosso café, quem vai pagar a conta no final será o consumidor americano", alerta um representante da Associação Brasileira da Indústria de Café. E olha que ele tem um ponto: os preços lá podem subir até 15%, segundo estimativas preliminares.

Mas calma, não é só de ameaças que vive o mercado. O setor já está se movimentando para:

  1. Diversificar os compradores internacionais
  2. Investir em cafés especiais com maior valor agregado
  3. Fortalecer a marca "café do Brasil" no exterior

E parece que a estratégia está dando certo — pelo menos por enquanto. As negociações continuam, mas o café brasileiro segue firme na xícara dos americanos. Quem viver, verá.