
E não é que o cenário político do Tocantins virou de ponta-cabeça nesta quinta-feira? O governador em exercício, Wanderlei Barbosa — que assumiu depois que Mauro Carlesse foi afastado pelo TSE — tomou uma decisão que deixou todo mundo de queixo caído.
Num piscar de olhos, todos os doze secretários do primeiro escalão do governo estadual receberam seus pé na bunda. Sim, você leu direito: todos mesmo.
O que raios está acontecendo? Bom, segundo o Diário Oficial do Estado que saiu hoje, as exonerações foram publicadas no mesmo dia. Coincidência? Difícil acreditar nisso.
Quem caiu fora?
A lista não é pequena — e inclui nomes pesados:
- Heitor Xavier Sanches (Casa Civil)
- Jair Fernandes Nunes (Governo)
- Carvalho Júnior (Saúde)
- Fabrício de Andrade e Silva (Educação)
- Renato da Cruz (Fazenda)
- Verônica Pacheco (Cidades e Habitação)
- Leandro Abreu (Agricultura)
- Gilberto da Costa Silva (Infraestrutura)
- Márcio César Silveira (Meio Ambiente)
- José Messias (Trabalho)
- Maurício de Souza (Turismo)
- Eliézer Donizete (Desenvolvimento Econômico)
Ufa! Dá até preguiça de ler todos, imagina ser demitido assim de uma hora pra outra.
E agora, quem segura a bronca?
Pois é, a pergunta que não quer calar. O governo já anunciou que os cargos serão temporariamente assumidos por outros servidores — aqueles que já estavam ali, fazendo o trabalho de base enquanto os chefes apareciam nas fotos.
Alguns especialistas em política — desses que adoram um furo de reportagem — estão especulando que isso pode ser uma jogada para limpar a casa antes das próximas eleições. Outros acham que é só mais uma crise administrativa comum no Norte.
O fato é que o povo do Tocantins acordou com uma notícia daquelas que faz a galera do café ficar com a xícara parada no ar. Resta saber se essa tempestade toda vai trazer algum benefício ou se é só mais um capítulo da novela política brasileira.
Uma coisa é certa: segunda-feira no palácio do governo vai ter cara de primeiro dia de aula — todo mundo se encarando, sem saber direito quem manda em que.