
Parece que o buraco é mais embaixo — e bem fundo. Um relatório do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) escancarou o que muitos já desconfiavam: mais de 60 mil contratos de crédito consignado apresentam falhas gritantes. Não são erros bobos, não. Tá mais para um festival de irregularidades que deixaria qualquer auditor de cabelo em pé.
Detalhe? Esses empréstimos — aqueles descontados direto no salário ou benefício — viraram um prato cheio para problemas. O TCE garimpei dados de 2023 e o que achou foi de cair o queixo: desde documentos incompletos até valores que simplesmente não batiam. Alguém tá dormindo no ponto, hein?
O que exatamente está errado?
Olha só essa bagunça:
- Papéis sumidos: Quase 30% dos contratos analisados tinham documentos essenciais desaparecidos — como se tivessem virado fumaça.
- Matemática criativa: Em 15% dos casos, os valores contratados eram tão fora da realidade que até criança notaria a discrepância.
- Assinaturas fantasmas: Aquela velha história de "quem assinou isso aqui?" apareceu em pelo menos 8% dos processos.
E não para por aí. O relatório — que é um tijolaço de 200 páginas — ainda aponta que alguns contratos foram aprovados para pessoas que... bem, digamos que já tinham partido dessa para melhor. Coisa de filme de terror financeiro.
E agora, José?
O TCE-MT não ficou só no diagnóstico. Já soltou recomendações duras para bancos e órgãos públicos envolvidos. A ordem é clara: regularizar essa zona em 90 dias ou a bronca vai ser grande. A gente sabe como é — quando o Tribunal fala, é melhor ouvir.
Mas cá entre nós: será que isso é só a ponta do iceberg? Com a popularidade do crédito consignado — especialmente entre aposentados e servidores —, será que não tem mais "maracutaia" por trás desses números? O relatório não diz, mas deixa no ar um cheiro forte de "tem coisa errada aqui".
Enquanto isso, o cidadão comum fica se perguntando: quem vai pagar o pato por essa lambança toda? Porque experiência mostra que, no final, o preço sempre sobra para o mesmo lado...