
Parece que a morte virou negócio milionário em Lages. O Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE) esbarrou em uma teia de contratos no mínimo esquisitos — estamos falando de serviços funerários que chegaram a custar R$ 1,3 milhão aos cofres públicos. E olha que a coisa não cheira bem.
O que o TCE descobriu?
Os auditores ficaram de cabelo em pé ao analisar três processos licitatórios entre 2021 e 2023. Detalhes que não batem, preços que parecem tirados do chapéu e — pasmem! — uma única empresa levando todos os contratos. Coincidência? O TCE acha que não.
Entre as bizarrices:
- Valores por enterro que dariam para comprar um carro popular
- Falta de documentos básicos (cadê os comprovantes?)
- Licitações que parecem ter sido "costuradas" para beneficiar alguém
E agora, José?
A prefeitura tem 30 dias para se explicar — e não adianta chorar. Se não convencer os conselheiros do TCE, pode ter que devolver cada centavo aos cofres públicos. Imagina o prejuízo?
Enquanto isso, a empresa contratada continua operando normalmente. Mas a população fica aí se perguntando: será que estamos pagando caro até para morrer?
O caso ainda pode dar pano pra manga. O Ministério Público já está de olho, e se confirmadas as irregularidades, alguém pode ter que responder na justiça. Fica a dica: em licitação, transparência não é opcional.