
Finalmente saiu! Depois de um périplo de análises que parecia não ter fim, o Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) deu o aval tão esperado. O edital para a nova concessão do sistema de transporte coletivo de Curitiba está liberado para ser lançado pela Urbs – Urbanização de Curitiba. É o pontapé inicial para um novo capítulo na mobilidade da cidade, que vai vigorar pelos próximos 15 anos.
Pensa na burocracia. Pois é, o processo já vinha sendo examinado pelo TCE desde o final do ano passado, um verdadeiro teste de paciência. A relatora, conselheira Melissa Oliveira, deu o sinal verde nesta quinta-feira (25), mas com um detalhe: a Urbs precisa, obrigatoriamente, incluir no documento uma cláusula que prevê a rescisão do contrato se houver descumprimento grave. Nada de deixar barato, hein?
O Que Muda na Prática?
O cerne da questão é a tal da remuneração por quilômetro rodado, um modelo que promete – pelo menos na teoria – incentivar a qualidade em vez da mera quantidade. A ideia é simples, mas revolucionária: as empresas serão pagas pela quilometragem efetivamente cumprida, e não pela quantidade de passageiros embarcados. Isso, na visão dos gestores, deve acabar com aquela correria maluca dos ônibus e melhorar a pontualidade. Será?
Ah, e tem mais! O edital prevê uma expansão da malha de terminais de integração, o que pode facilitar – e muito – a vida de quem depende de mais de uma linha para chegar ao destino. Uma mudança que, se bem executada, pode tirar um peso das costas do curitibano.
O Longo Caminho até Aqui
Não foi um caminho de rosas. O processo foi devolvido à Urbs algumas vezes para ajustes, o que é normal, mas que sempre gera uma ansiedade danada. A previsão inicial era que o novo modelo entrasse em vigor ainda em 2025, mas com esses trâmites todos, a coisa deve rolar só a partir de 2026. Paciência é uma virtude, dizem.
O que todo mundo quer saber é: quando, de fato, a licitação será aberta? Bom, agora com o aval do TCE, a bola está com a Urbs. Eles que têm que correr para publicar o edital e dar início ao processo de seleção das empresas. Fica o suspense no ar.
Uma coisa é certa: a cidade está de olho. A expectativa é por um transporte mais moderno, eficiente e que realmente atenda às necessidades da população. Agora é torcer para que a teoria vire prática, e que a gente não precise esperar outros 15 anos por mais melhorias. O futuro da mobilidade em Curitiba, definitivamente, está sendo redesenhado agora.