Parece que o governo resolveu dar uma trégua no bolso dos taxistas — e dessa vez a notícia é boa! A partir de agora, os profissionais estão isentos daquela taxa de R$ 52 que todo ano dava um nó na cabeça (e no orçamento) para a verificação obrigatória dos taxímetros.
Quem dirige táxi sabe: essa burocracia era mais um daqueles gastos que, mesmo pequeno, fazia diferença no fim do mês. "É como se fosse um cafezinho a menos por dia", brincou um motorista de São Paulo, enquanto ajustava o adesivo da licença no para-brisa.
O que muda na prática?
Antes, o processo funcionava assim:
- Agendamento no Inmetro
- Pagamento da taxa
- Fila de espera (às vezes horas!)
- Verificação técnica
Agora? Corta-se o segundo item. Simples assim. O governo promete que a medida deve beneficiar cerca de 750 mil profissionais em todo o país — número que inclui tanto os taxistas registrados quanto os que trabalham por aplicativo.
Mas calma lá! A isenção não significa que o taxímetro pode "bugar" à vontade. A verificação continua obrigatória, claro. Afinal, ninguém quer voltar aos tempos em que o passageiro precisava fazer contas de cabeça para saber se estava sendo passado para trás, não é mesmo?
Por trás da decisão
Segundo fontes do Ministério da Economia, a medida faz parte de um pacote maior para "desenferrujar" pequenos custos que atrapalham o cotidiano dos trabalhadores. "É tipo tirar pedras do sapato", comparou um assessor que preferiu não se identificar.
Os sindicatos já comemoram, mas com um pé atrás. "Ajuda, mas ainda temos reivindicações mais urgentes", pondera o presidente de uma associação do Rio, citando combustíveis e seguros como "os verdadeiros vilões" do setor.
E você, já pegou táxi essa semana? Reparou se o taxímetro estava zeradinho? A verdade é que, no calor do dia a dia, pouca gente nota esses detalhes — até precisar discutir a conta no final da corrida!
