Governos do Sul se unem para pressionar União por expansão ferroviária — e SC lidera a articulação
SC lidera pressão do Sul por investimentos em ferrovias

Não é de hoje que o transporte ferroviário no Brasil vive um certo abandono — e os governos do Sul decidiram botar o pé no acelerador pra mudar isso. Santa Catarina, que tá com a faca e o queijo na mão nessa história, tá liderando uma articulação pra pressionar a União por mais investimentos nos trilhos.

O negócio é sério: enquanto o país ainda depende demais das rodovias (com todos os problemas que a gente já conhece), os estados do Paraná, Rio Grande do Sul e SC tão fechando o cerco. E olha que não é papo furado — tão montando até um documento conjunto com as reivindicações.

O jogo político por trás dos trilhos

Quem acompanha o baile sabe que a coisa não é simples. O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, já marcou até reunião com o ministro dos Transportes, Renan Filho. Parece que tão querendo colocar o projeto no topo da lista de prioridades do governo federal.

E tem um detalhe que não pode passar batido: enquanto o Brasil investe míseros 0,1% do PIB em ferrovias, países desenvolvidos aplicam até 10 vezes mais. Algo tá muito errado nessa conta, não?

  • Santa Catarina quer ligação ferroviária com o Porto de São Francisco do Sul
  • Paraná busca modernizar a Ferroeste
  • Rio Grande do Sul mira na Ferrovia da Integração

Não é só questão de transporte — é desenvolvimento econômico na veia. Imagina o quanto de custo logístico poderia cair se a gente tivesse uma malha ferroviária decente? Mas parece que o governo federal tá com o freio de mão puxado...

O timing perfeito — ou quase

Curiosamente, essa movimentação acontece justo quando o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) tá sendo reformulado. Coincidência? Difícil acreditar. Os governadores do Sul parecem ter pegado o bonde andando — com perdão do trocadilho.

E tem mais: com as recentes crises no transporte rodoviário (lembra dos caminhoneiros em 2018?), diversificar os modais virou quase questão de segurança nacional. Mas convenhamos, o Brasil parece teimar em aprender só na marra.

"A gente não pode ficar refém de um único modal", diz um assessor do governo catarinense que preferiu não se identificar. Ele tem razão — mas será que Brasília tá ouvindo?