Sabesp pós-privatização: receita sobe, mas vazamentos e demissões preocupam
Sabesp pós-privatização: receita sobe, mas problemas persistem

Desde que a Sabesp foi privatizada, os números financeiros até que impressionam — a receita subiu como foguete em dia de lançamento. Mas, como diz o ditado, nem tudo são flores. Enquanto os acionistas comemoram, os moradores de São Paulo seguem enfrentando vazamentos que parecem não ter fim e uma redução no quadro de funcionários que deixou muita gente de cabelo em pé.

Parece ironia, não? A empresa, que agora tem donos privados, engordou o caixa, mas os problemas crônicos de infraestrutura continuam dando dor de cabeça. Só nos últimos meses, foram registrados mais de 1.200 vazamentos — um número que faz qualquer um questionar se a privatização realmente melhorou o serviço.

O outro lado da moeda

Enquanto isso, as demissões em massa viraram tema polêmico. Quase 15% dos funcionários foram dispensados desde a mudança de gestão. "É eficiência ou precarização?", questiona um sindicalista, que prefere não se identificar. A empresa, é claro, defende a estratégia: falam em modernização e ganhos de produtividade.

Mas vamos combinar: quando o assunto é água, o paulistano médio está pouco se lixando para balanço financeiro. O que ele quer é abrir a torneira e ter água limpa saindo — sem sustos, sem interrupções. E nisso, convenhamos, a Sabesp ainda está devendo.

E os vazamentos?

Ah, os vazamentos! Esses sim são os verdadeiros "influencers" da situação. Aparecem mais que meme de político em ano eleitoral. Alguns bairros sofrem com perdas diárias que dariam para encher piscinas olímpicas. A empresa jura que está investindo pesado na renovação da rede, mas os números mostram que o ritmo ainda está longe do ideal.

E você, o que acha? Privatização era mesmo a solução? Ou será que trocamos seis por meia dúzia? Enquanto isso, São Paulo segue seu ritmo — entre vazamentos que insistem em aparecer e contas que não param de subir.