
O Ministério Público de São Paulo está com a faca e o queijo na mão — e dessa vez o alvo é o prefeito de Ribeirão, no interior paulista. Segundo denúncia que está dando o que falar, o gestor teria fraudado um concurso público para manter nos quadros da prefeitura uma servidora que, pasmem, nunca teria trabalhado de fato. Sim, aquela velha história de "funcionário fantasma" que a gente só ouvia falar em Brasília.
A coisa toda veio à tona depois de uma investigação minuciosa — daquelas que deixam qualquer político com os cabelos em pé. A tal funcionária, cujo nome ainda não foi divulgado (mas já deve estar suando frio), teria sido aprovada num concurso em 2023. Só que aqui vem o pulo do gato: as provas teriam sido adulteradas para beneficiá-la. Conveniente, não?
O esquema montado nos bastidores
Detalhes que fazem você coçar a cabeça:
- A candidata teria tirado notas muito acima da média em disciplinas específicas
- Vários candidatos relatam "estranhezas" no processo seletivo
- Documentos apresentados pela aprovada estão sob suspeita
E o pior — ou melhor, dependendo de que lado você está — é que a moça nunca apareceu para trabalhar, mas o salário caiu direitinho todo mês. Coisa de cinema, só que na vida real e com dinheiro público.
O que diz a defesa?
O advogado do prefeito, em declaração que parece tirada de manual, garante que seu cliente "não teve qualquer participação" na seleção. Já a defesa da servidora alega que ela sim cumpriu suas funções — embora ninguém no município pareça tê-la visto por lá.
Enquanto isso, o MP não está para brincadeira. Eles já adiantaram que podem propor ação penal contra todos os envolvidos. A menos, é claro, que apareçam provas convincentes do contrário — o que, convenhamos, parece pouco provável nesse estágio.