COP30 em Belém: Preços exorbitantes de hospedagem viram dor de cabeça para o governo
Preços exorbitantes de hospedagem preocupam governo para COP30

Parece que o governo federal vai ter que desembolsar uma grana preta — ou melhor, verde — para resolver o pepino dos preços de hospedagem durante a COP30 em Belém. E olha que o evento só acontece daqui a dois anos, mas a situação já está pegando fogo.

Os valores praticados por hotéis e pousadas na capital paraense estão tão altos que até parece piada. Um quarto simples, daqueles que mal cabem uma mala, pode custar o olho da cara: R$ 800, R$ 1.000... Tem até lugar cobrando mais de R$ 2.000 por noite! Quem é que aguenta?

O pulo do gato (ou do tucano)

Fontes do governo — aquelas que sempre falam "sob condição de anonimato" — contam que já rolam reuniões frenéticas para evitar que a COP30 vire um fiasco por causa disso. Afinal, imagina só: delegados internacionais chegando em Belém e descobrindo que vão ter que vender um rim só para dormir em algum lugar?

E não é só isso. A infraestrutura da cidade também preocupa. Entre um cafezinho e outro, os organizadores precisam resolver:

  • Falta de quartos suficientes para a demanda esperada
  • Transporte público que já sofre no dia a dia
  • Serviços básicos que podem entrar em colapso

Não à toa, alguns especialistas já chamam isso de "o maior desafio logístico desde a Rio+20".

E o povo paraense nessa história?

Enquanto isso, os moradores de Belém ficam com um pé atrás. Por um lado, o evento pode trazer visibilidade e investimentos. Por outro... Bem, todo mundo sabe como essas coisas costumam acabar: promessas que evaporam no ar úmido da Amazônia.

"A gente já vive apertado o ano todo. Quando vem esses eventos grandes, os preços disparam e a gente que se vire", reclama Maria, dona de uma barraca de açaí no Ver-o-Peso. Ela tem razão — e não é só ela pensando assim.

O governo promete soluções, é claro. Fala em parcerias, em alojamentos alternativos, até em navios-hotéis. Mas convenhamos: quando foi que alguma dessas ideias mirabolantes realmente deu certo?

Uma coisa é certa: se não resolverem essa bagunça a tempo, a COP30 pode acabar virando caso de estudo — mas não do jeito que o Brasil quer.