
Eis que a prefeitura de Poços de Caldas, aquela cidade mineira famosa pelas águas termais, se vê numa saia justa com o Ministério Público. Sabe aquele processo seletivo para contratar temporários? Pois é, foi parado de repente, na base do susto mesmo.
O MP resolveu dar uma olhada mais de perto no edital e — pasmem — encontrou umas coisinhas que não bateram direito. Não foi algo pequeno, não. A suspensão veio através de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), aquela ferramenta que o MP usa quando quer resolver as coisas sem precisar judicializar tudo.
O que estava errado?
Parece que o problema maior estava na forma como as coisas foram planejadas. O MP questionou principalmente a falta de um plano de trabalho decente que justificasse todas aquelas contratações. Imagina só: 35 vagas sendo oferecidas sem um planejamento sólido por trás.
E tem mais — o edital original previa que os candidatos poderiam se inscrever indicando até três áreas de interesse. Soa familiar? Pois é, o MP achou que isso poderia criar uma bagunça administrativa dos grandes. Como avaliar direito alguém que se candidata para três setores completamente diferentes?
E agora, o que acontece?
- Suspensão imediata: Nada de novas inscrições ou etapas do processo
- Dinheiro devolvido: Quem já pagou taxa de inscrição vai receber de volta
- Novo edital: A prefeitura terá que refazer tudo, dessa vez seguindo as regras direitinho
O prazo? A administração municipal tem até o dia 3 de outubro para se manifestar sobre o TAC. Depois disso, o MP vai analisar as justificativas — se é que vão apresentar alguma, né?
O que me deixa pensando é como essas coisas ainda acontecem. Sério, em pleno 2025, ainda tem gestão pública que tenta passar atalhos em processo seletivo? O pior é que quem se prejudica são sempre os candidatos, que já estavam se preparando, gastando com documentação...
Vamos acompanhar para ver se agora sai um edital decente. Porque Poços de Caldas merece — e os candidatos também.