
A Prefeitura de Poços de Caldas, no sul de Minas Gerais, anunciou nesta terça-feira (18) medidas drásticas para conter os gastos públicos. Entre as principais decisões está a proibição de horas extras para servidores e a suspensão da renovação automática de contratos terceirizados.
Segundo o governo municipal, a iniciativa busca "equilibrar as finanças e evitar desperdícios", diante do cenário econômico desafiador. A medida vale imediatamente e deve impactar diversos setores da administração pública.
O que muda na prática?
- Servidores não poderão mais realizar horas extras, exceto em casos de emergência devidamente justificados.
- Contratos temporários não serão renovados automaticamente, exigindo nova licitação ou análise técnica.
- Secretarias terão que revisar seus orçamentos e priorizar serviços essenciais.
Impactos e reações
A decisão já gera debates entre servidores e sindicatos, que temem sobrecarga de trabalho e redução na qualidade dos serviços. Por outro lado, especialistas em gestão pública elogiam a medida como "necessária para o ajuste fiscal".
O prefeito afirmou que outras ações de contenção podem ser anunciadas nos próximos meses, dependendo da evolução da arrecadação municipal.