
Eis uma daquelas notícias que faz a gente acreditar que algumas coisas, finalmente, estão saindo do papel. O governo de Pernambuco acaba de fechar um dos maiores acordos de infraestrutura dos últimos tempos – uma parceria que promete mudar radicalmente a vida de milhões de pessoas.
Nesta quinta-feira (12), foi assinado um contrato de concessão que vai injetar nada menos que R$ 13,8 bilhões no sistema de saneamento do estado. A iniciativa privada entra com a grana e a expertise, enquanto o governo mantém o controle sobre as operações. Não é pouco coisa.
O Que Isso Significa na Prática?
Bom, se você mora em qualquer um dos 133 municípios envolvidos (sim, praticamente todo o estado), prepare-se para ver mudanças concretas. A meta é ambiciosa: universalizar o abastecimento de água e levar esgotamento sanitário para 90% da população até 2033. Atualmente, só metade dos pernambucanos tem coleta de esgoto. Meio assustador, não?
Os planos incluem:
- Construção de novas estações de tratamento de água e esgoto
- Substituição de quilômetros e quilômetros de tubulações antigas
- Expansão das redes para alcançar comunidades carentes
- Modernização completa dos sistemas de monitoramento
Ah, e tem um detalhe importante: as tarifas não vão subir por causa dessa concessão. O reajuste continuará seguindo as regras atuais da Agência Reguladora. Alívio, né?
Por Que Isso Importa Tanto?
Além do óbvio – ninguém merece viver sem saneamento básico em pleno 2025 –, existe todo um impacto econômico e social por trás disso. Melhorar o saneamento significa reduzir drasticamente doenças, valorizar imóveis, atrair investimentos e, claro, preservar o meio ambiente. Os rios e praias agradecem.
O governador Raquel Lyra não escondeu o entusiasmo durante a assinatura. Ela definiu o momento como "histórico" e destacou que o modelo escolhido preserva o patrimônio público enquanto garante os investimentos necessários. "É uma conquista para toda a população", afirmou.
Enquanto isso, a Compesa segue como dona dos ativos e responsável pela regulação do serviço. A empresa privada entra com o capital e assume a operação, criando uma sinergia que, pelo menos no papel, parece dar certo.
Agora é torcer para que os cronogramas sejam cumpridos e que, daqui a alguns anos, a gente possa olhar para trás e ver que valeu a pena. Porque saneamento básico não é luxo – é direito básico.