
Parece que Belém vai precisar de um milagre — ou pelo menos de um plano de contingência — para não afugentar participantes da COP30 com tarifas de hospedagem que beiram o absurdo. A ONU, sempre atenta, soltou um sinal de alerta: os preços praticados na capital do Pará estão assustadoramente elevados, e isso pode virar um problemão.
Não é de hoje que eventos globais viram sinônimo de "oportunidade para inflacionar tudo". Mas dessa vez a coisa pegou feio. Segundo fontes próximas às negociações, diárias em hotéis de médio padrão estão sendo cotadas a valores que fariam até um sheik dubaitano torcer o nariz. E olha que a conferência só acontece em 2025!
O que está por trás dessa farra de preços?
- Demanda superaquecida: Belém não tem infraestrutura hoteleira para receber tanta gente de uma vez
- Especulação pura: Alguns estabelecimentos já estão se aproveitando do hype do evento
- Falta de regulamentação: Não existe um teto ou controle para essas tarifas
Um diplomata que preferiu não se identificar soltou a pérola: "Estão cobrando como se fossem suites em Copacabana no Réveillon, mas o serviço nem sempre acompanha". E não é que ele tem razão? Comparações à parte, o fato é que isso pode prejudicar — e muito — a participação de delegações menores.
E agora, José?
A ONU já está em conversas com o governo local e empresários para encontrar saídas. Entre as ideias em discussão:
- Criação de um programa de hospedagem solidária
- Parcerias com universidades para alojamentos temporários
- Incentivos fiscais para hotéis que praticarem preços justos
Enquanto isso, os organizadores seguram a respiração. Afinal, de nada adianta discutir mudanças climáticas se o clima entre os participantes for de revolta com os custos. Como diria minha avó: "O barato pode sair caro, mas o caro às vezes sai barato" — resta saber qual será o caso aqui.