
Imagine comprar um refrigerante ou um pacote de biscoito sem precisar esperar a visita semanal da família. Pois é, essa realidade está prestes a mudar nos presídios de Mato Grosso — e não é pouco!
O governo estadual acaba de colocar no papel as regras para funcionamento dos famosos "mercadinhos" dentro das unidades prisionais. A coisa tá séria: tem até limite de preço e horário fixo pra venda.
Como vai funcionar na prática?
Olha só que interessante:
- Os produtos devem ser básicos — nada de luxo ou itens proibidos (óbvio!)
- Preços tabelados pra evitar abusos (ninguém merece pagar R$10 num pacote de macarrão)
- Venda só em dias e horários específicos (nada de madrugadas movimentadas)
E tem mais: os próprios detentos poderão trabalhar nesses mercadinhos — claro, seguindo certos critérios de comportamento. Quem diria, hein?
O outro lado da moeda
Nem todo mundo tá pulando de alegria com a novidade. Alguns críticos torcem o nariz, preocupados com possíveis desvios ou até contrabando. Mas o governo garante que as regras são duras o suficiente pra evitar problemas.
"É humanização, não moleza", defende um secretário, que preferiu não ser identificado. Ele tem um ponto: estudos mostram que pequenos confortos assim podem até reduzir a violência dentro dos presídios.
Enquanto isso, nos bastidores, os presos mais antigos já fazem suas apostas: será que vão vender aqueles salgadinhos que tanto fazem falta? Só o tempo — e a nova regulamentação — dirão.