Mato Grosso do Sul dá um salto no saneamento: Ponta Porã e Bataguassu avançam na universalização do esgoto
MS avança na universalização do esgoto em duas cidades

Não é todo dia que a gente vê notícia boa vindo do front do saneamento básico, mas parece que Mato Grosso do Sul resolveu botar a mão na massa — ou melhor, nos canos. Ponta Porã e Bataguassu estão dando um show de organização (e tubulação) com projetos que prometem, finalmente, levar rede de esgoto pra quem ainda vive no século passado nesse quesito.

E olha, não é pouco dinheiro não. Tá rolando um investimento que faz até os números do orçamento doméstico parecerem troco de pão. A meta? Universalizar o acesso, porque ninguém merece ficar dependendo de soluções improvisadas em pleno 2025.

Por que isso importa?

Pra quem acha que esgoto é só «aquela coisa embaixo da rua», um aviso: isso aqui muda vidas. Doenças transmitidas por água contaminada caem drasticamente, o cheiro desagradável some — sim, tem gente que ainda não sabe como é viver sem esse «perfume» — e o meio ambiente agradece. Os rios da região já devem estar fazendo lista de agradecimentos.

Detalhe curioso: enquanto algumas cidades ainda patinam em burocracias, essas duas resolveram correr. A previsão é que até o final do próximo ano, boa parte dos bairros já estejam conectados. E não é só colocar cano e tapar buraco — tem tecnologia de ponta envolvida, com sistemas de tratamento que dariam inveja a países de primeiro mundo.

O outro lado da moeda

Claro, nem tudo são flores. Alguns moradores reclamam da bagunça durante as obras (óbvio, ninguém gosta de rua esburacada), e tem aquela velha desconfiança: «Será que vão mesmo concluir?» Mas, pelo andar da carruagem — ou dos caminhões de obra —, dessa vez o negócio tá sério.

Ah! E pra quem pensa que é só questão de saúde pública, se engana. Economistas já calculam o impacto positivo no valor dos imóveis. Casa com esgoto tratado vale mais, e isso é fato. Quem comprou terreno por lá nos últimos anos deve estar sorrindo à toa.