
Numa cerimônia que misturou discursos inflamados e números impressionantes, o presidente Lula botou a mão no volante do futuro energético do país nesta segunda-feira (28). A maior usina de gás natural do Brasil — sim, essa belezura toda — começou a operar no município de Itaguaí, região metropolitana do Rio, e promete sacudir o tabuleiro econômico nacional.
Energia que transforma
Com capacidade para gerar 1.340 megawatts — o suficiente para iluminar uma cidade de 2 milhões de habitantes —, a nova usina é o tipo de projeto que faz até os mais céticos coçarem a barba pensativos. "Isso aqui vai virar um celeiro de oportunidades", disparou Lula, com aquela mistura de otimismo e pragmatismo que só ele sabe entregar.
Detalhe que não é qualquer detalhe: a obra consumiu R$ 2,3 bilhões em investimentos e deve gerar cerca de 3 mil empregos diretos e indiretos. Numa época em que o país debate desenvolvimento sustentável com unhas e dentes, a planta chega prometendo reduzir em até 40% as emissões de CO2 comparado a termelétricas tradicionais.
O pulo do gato tecnológico
Quem pensa que é só mais uma chaminé fumegante está redondamente enganado. A usina traz um pacote tecnológico de dar água na boca:
- Turbinas de última geração que parecem saídas de filme de ficção científica
- Sistema de captação que reduz desperdícios como um relógio suíço
- Controle remoto que permite operação a quilômetros de distância
"É como comparar um fusca com um Tesla", brincou um dos engenheiros durante o tour pelas instalações. E não é que o sujeito tem razão?
O que isso significa para o Zé povinho?
Além de deixar o sistema elétrico menos vulnerável às caprichosas chuvas — ou falta delas —, a novidade deve:
- Estabilizar os preços da energia no mercado
- Atrair novas indústrias para a região
- Reduzir aquela dor de cabeça no bolso no fim do mês
Não vai ser da noite pro dia, claro. Mas é um passo firme na direção certa — especialmente num momento em que o país precisa mostrar serviço na área energética.
Enquanto isso, os moradores de Itaguaí já começam a sentir o cheiro de mudança no ar. Literalmente. "A gente só espera que os benefícios cheguem de verdade pra comunidade", comentou Dona Maria, dona de um boteco perto da obra, enquanto servia cafezinhos para os repórteres.