
Eis que a Justiça resolveu cortar o barato. Em Bastos, no interior de São Paulo, uma lei que criava novos cargos de diretores municipais acabou suspensa — e não foi por pouco. O motivo? Aquele velho cheiro de coisa errada que todo mundo sente, mas poucos falam.
Segundo a decisão, os salários propostos para esses novos secretários eram simplesmente fora da casinha. Alguém aí lembrou que estamos no meio de uma crise econômica? Pois é...
O pulo do gato que não colou
Detalhe curioso: os valores estipulados ultrapassavam — e muito — o teto permitido para cargos do tipo. Algo entre 30% e 40% acima, para ser mais exato. Nada mal, hein? Só que aí veio o Ministério Público com sua lanterna de fiscalização e... plim! A festa acabou.
O juiz responsável pelo caso foi direto ao ponto:
- Não houve estudo técnico que justificasse os valores
- O processo cheirava a privilégios indevidos
- A criação dos cargos parecia mais um favor político que necessidade real
E agora, José? A prefeitura terá que rever toda a jogada — se é que vai conseguir justificar essa.
Reação em cadeia
Moradores já comentam nas redes: "Isso aí é o de sempre". Outros lembram que, enquanto isso, serviços básicos continuam precários. Ironia ou coincidência? Difícil dizer.
O caso serve de alerta — será que outras cidades não estão fazendo manobras parecidas? A decisão de Bastos pode criar um precedente importante. Fica a dica para os fiscais de plantão.
Enquanto isso, a prefeitura local se defende dizendo que tudo estava "dentro da legalidade". Só que, pelo visto, a Justiça pensou diferente. E agora, o que era para ser solução virou mais um problemão na lapela dos gestores.