
Eis que o tabuleiro político mineiro ganha um novo movimento — desses que deixam todo mundo coçando a cabeça. A Codemg e a Codemig, duas das principais empresas estaduais de desenvolvimento, agora têm novo dono: o governo federal.
Não foi um pedido, nem uma sugestão. Foi publicado no Diário Oficial da União nesta quarta (23/07) e, pronto, resolvido. O Palácio do Planalto simplesmente decidiu que essas joias da administração mineira passariam para suas mãos. E olha que o timing não poderia ser mais curioso — bem no meio de um ano eleitoral cheio de tensões.
O que são essas empresas, afinal?
Para quem não é do ramo, a Codemg (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais) e a Codemig (Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais) não são empresas qualquer. Elas são tipo o motor por trás de grandes projetos de infraestrutura e desenvolvimento no estado. Rodovias? Têm. Energia? Também. Até projetos de mineração entram na jogada.
E agora, do nada, viraram peças do xadrez nacional. O governo de Minas — que, diga-se de passagem, nem foi consultado direito — ficou com aquele misto de surpresa e indignação. "É um ataque à autonomia estadual", resmungou um assessor que preferiu não se identificar.
E os impactos?
Bom, aí é que mora o perigo. Especialistas ouvidos por nossa redação apontam três cenários possíveis:
- O bom: Mais recursos federais injetados em projetos estratégicos
- O ruim: Decisões tomadas em Brasília sem considerar particularidades locais
- O feio: Política pesada interferindo na gestão técnica
"É como dar as chaves do seu carro para o vizinho", comparou um economista, enquanto tomava seu café amargo na Praça da Liberdade. "Pode ser que ele cuide melhor, mas também pode bater e depois sumir."
Enquanto isso, nas redes sociais, a briga está feia. De um lado, os que defendem a "racionalização da gestão". Do outro, os que veem mais uma manobra centralizadora. E você, em qual time está?