
Belém vai virar o centro das atenções globais em 2025 — e não é só por causa da Amazônia. A Cop30 está chegando, e o governo federal resolveu botar a mão na massa pra evitar que a cidade vire um verdadeiro "deserto digital" durante o evento. Já imaginou os chefes de estado do mundo todo sem conseguir postar suas selfies com o açaí?
O Ministério das Comunicações e o governo paraense estão costurando um acordo que promete — finalmente! — trazer conexão de qualidade pra capital. E olha que não é pouco: estamos falando de investimentos pesados em infraestrutura que devem ficar como legado depois que os holofotes se apagarem.
O que tá rolando nos bastidores
Segundo fontes do governo, o plano tem três pilares principais:
- Expansão da rede 5G — porque 4G em 2025 vai ser igual fita cassete nos anos 2000
- Reforço na fibra óptica — pra evitar que a transmissão das reuniões vire aquela velha novela mexicana travando
- Plano B com satélites — sim, literalmente um "pára-quedas digital" caso tudo mais falhe
O ministro Juscelino Filho — aquele mesmo que vive brigando com operadoras — deu a entender que essa pode ser a chance de Belém pular décadas em desenvolvimento digital de uma vez só. "Não vamos deixar o Pará na idade da pedra digital", soltou ele, meio de brincadeira, meio sério.
E os moradores?
Aqui é que tá o pulo do gato. Toda essa infraestrutura não vai sumir magicamente depois da Cop30. Pelo menos é o que promete o governador Helder Barbalho, que já tá sonhando alto: "Queremos transformar Belém num hub tecnológico da Amazônia".
Mas vamos combinar? Tem muito chão até lá. Quem mora na periferia da capital sabe que até sinal de celular decente ainda é artigo de luxo em algumas áreas. Será que dessa vez a promessa vai pegar?
Uma coisa é certa: se der certo, pode ser o começo de uma revolução digital na região. Se der errado... bem, pelo menos os delegados internacionais vão ter uma autêntica experiência "off the grid" na selva urbana.