
Parece que o asfalto quente do Rio Grande do Norte vai ganhar um fôlego novo — e não é só por causa do sol de quase 40 graus. O governo estadual acaba de autorizar o pontapé inicial das obras da segunda etapa do Programa de Restauração de Estradas, um projeto que mexe diretamente com a vida de quem depende das rodovias para trabalhar, estudar ou simplesmente circular.
E olha, não é pouca coisa. Estamos falando de um investimento que beira os R$ 100 milhões, recursos que vêm do bom e velho FETHAB (Fundo Estadual de Transporte e Habitação). A expectativa é que máquinas e equipes entrem em ação ainda neste último trimestre de 2025, supondo que a burocracia não resolva dar seus habituais nós.
Quais estradas vão sair do sufoco?
A lista das vias que serão recuperadas é bastante significativa. Inclui trechos importantes como:
- RN-120, que liga Doutor Severiano a Venha-Ver;
- RN-177, no trecho entre Marcelino Vieira e Major Sales;
- RN-117, conectando Francisco Dantas a São Miguel;
- RN-079, entre José da Penha e Major Felipe;
- E a RN-464, que une Luís Gomes a São Miguel.
Isso sem contar outras, como trechos da RN-117 (outro pedaço), RN-473 e RN-075. No total, são mais de 170 quilômetros de estradas que prometem trocar a poeira — ou a lama, dependendo da época do ano — por um pavimento decente.
O que isso significa na prática?
Para o agricultor que precisa levar sua produção até a feira, para o estudante que enfrenta horas de van, para a família que vai visitar os parentes no interior... é uma mudança de vida. Estradas em bom estado não são apenas uma questão de conforto. Elas representam segurança no trânsito, redução no tempo de deslocamento e, claro, menos gastos com manutenção veicular.
E tem mais: uma malha viária eficiente é como uma veia aberta para a economia. Facilita o escoamento de mercadorias, barateia produtos e atrai investimentos. É um daqueles casos em que o benefício é coletivo, apesar de o trabalho ser do poder público.
Resta torcer para que as empreiteiras cumpram os prazos — porque sabemos como é, né? E que a fiscalização seja rígida, garantindo que o dinheiro público seja, de fato, convertido em qualidade para a população.