
Não é todo dia que a gente ouve um governador falar de administração pública com a clareza de quem entende do riscado. Pois é exatamente isso que Carlos Brandão, do Maranhão, fez numa conversa franca — e olha, vale cada minuto.
O que ele soltou? Uma verdade que muita gente teima em ignorar: sem gestão, não há milagre que resolva. Nada mesmo. E não é conversa de político em ano que vem tem eleição, não. É papo reto, baseado na experiência de quem tá lá, no olho do furacão, tentando fazer a coisa andar.
O pulo do gato: planejamento a longo prazo
Brandão foi direto ao ponto. "A gente não pode ficar apagando incêndio o tempo todo", disparou, com aquele tom de quem já viu de perto o que funciona — e o que não funciona. A chave, segundo ele, tá em criar estruturas que sobrevivam aos mandatos. Algo raro por essas bandas, convenhamos.
Imagina só: em vez de promessas vazias, o foco é em resultados tangíveis. Coisas que a população consegue ver, tocar, sentir no dia a dia. Saúde, educação, infraestrutura — tudo isso precisa de um norte, um plano que não mude a cada quatro anos.
E os números? Eles contam uma história
O Maranhão, que sempre esteve lá atrás em tantos indicadores, agora mostra sinais de que a coisa tá virando. E não é só impressão: tem método por trás. Brandão enfatizou que a gestão competente é o que separa o discurso bonito da realidade dura — e ele não tá errado.
Mas calma, não é só sobre números frios. É sobre impacto humano. É sobre a mãe que consegue levar o filho num posto de saúde decente, o estudante que tem uma escola com condições mínimas, o trabalhador que trafega por estradas menos perigosas.
Isso me faz pensar: por que raios a gente normalizou a falta de gestão como algo aceitável? Será que a gente merece sempre o improviso?
O desafio de quebrar ciclos
O governador não nega que a tarefa é hercúlea. Quebrar inércias de décadas não é para os fracos de coração. Requer persistência, teimosia positiva e, claro, uma equipe que compreenda que o serviço público é exatamente isso: servir.
Ele mencionou, com um certo orgulho contido, que o Maranhão tem avançado justamente por não ter medo de inovar na administração. De buscar eficiência onde antes só havia desperdício. De cortar gordura e investir no que realmente importa.
E olha, faz todo o sentido. Num país onde a gestão pública muitas vezes parece um elefante numa loja de cristais, ver alguém tentando fazer diferente é — como diria minha avó — um alívio para os olhos.
No final das contas, a entrevista deixa uma mensagem que ecoa: gestão não é jargão de empresário. É ferramenta fundamental para transformar a vida de milhões. E talvez, só talvez, o Maranhão esteja mostrando o caminho das pedras.