
Nos últimos cinco anos, os gastos do governo federal com o Benefício de Prestação Continuada (BPC) registraram um aumento significativo, ultrapassando a marca de R$ 50 milhões. Esse crescimento reflete a expansão do programa, que atende idosos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade social.
O que está por trás do aumento?
O BPC, garantido pela Constituição Federal, assegura um salário mínimo mensal a idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência de baixa renda. Entre os fatores que contribuíram para o aumento dos gastos estão:
- O envelhecimento da população brasileira.
- O crescimento no número de beneficiários elegíveis.
- Reajustes anuais do benefício.
Impacto no orçamento público
Com o aumento expressivo nos gastos, o BPC tem pressionado o orçamento da Seguridade Social, levantando debates sobre a sustentabilidade do programa a longo prazo. Especialistas alertam para a necessidade de revisão de critérios e maior eficiência na gestão dos recursos.
O que dizem os números?
Dados oficiais mostram que, nos últimos cinco anos, o valor destinado ao BPC saltou de R$ 44,5 bilhões para mais de R$ 50 bilhões, representando um desafio fiscal para o governo.
Enquanto isso, defensores do programa argumentam que o BPC é essencial para reduzir a pobreza e garantir dignidade a milhões de brasileiros.