
Parece que os franceses estão prestes a perder a paciência — e não é por pouco. O governo da França, sempre cheio de ideias originalíssimas, decidiu que a solução para a economia está em... adivinhe? Cortar feriados! Sim, aqueles dias sagrados de descanso que todo mundo espera ansiosamente.
"Produtividade" virou o mantra oficial, mas a população — surpresa! — não está nada convencida. Nas ruas de Paris, já se vêem cartazes com frases criativas (e algumas nem tão educadas) contra a medida. Afinal, quem em sã consciência trocaria um dia de vinho e queijo por horas extras no escritório?
O plano que ninguém pediu
Detalhes da proposta — que ainda precisa ser aprovada — são tão polêmicos quanto previsíveis:
- Redução de até 3 feriados por ano
- Justificativa: "alinhar França a padrões europeus de trabalho" (leia-se: fazer como a Alemanha)
- Promessa de aumento salarial simbólico — porque dinheiro compra felicidade, certo?
Curiosamente, nenhum político sugeriu reduzir seus próprios dias de folga. Coincidência? Difícil dizer.
Reação popular: do sarcasmo à revolta
Nas redes sociais, os franceses mostraram todo seu talento para protestos criativos:
"Ótimo! Já que vamos trabalhar mais, que tal reduzirem também a carga tributária?" — ironizou um usuário no Twitter. Outro foi direto: "Só faltava isso depois da reforma da previdência".
Especialistas em saúde mental alertam: a medida pode piorar o já crítico índice de burnout no país. Mas, claro, isso é detalhe quando o assunto é economia, não é mesmo?
Enquanto isso, os sindicatos se preparam para o que promete ser um verão quente — e não estamos falando do clima. Greves gerais já estão sendo articuladas, porque algumas tradições francesas nunca mudam.