
O governo federal enfrenta um novo desafio fiscal após a derrubada do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A medida, aprovada pelo Congresso, deve agravar o rombo nas contas públicas em um momento de ajuste orçamentário.
Em paralelo, Senado e Câmara dos Deputados aproveitaram no mesmo dia o aumento do número de parlamentares na Casa, o que elevará ainda mais os custos da máquina pública. A decisão gera críticas de especialistas em meio ao debate sobre austeridade.
Impacto do fim do IOF
A extinção do tributo representa uma perda anual estimada em R$ 8 bilhões para os cofres públicos. Economistas alertam que a medida, sem compensação, pode:
- Reduzir margem para investimentos sociais
- Forçar cortes em outras áreas
- Aumentar pressão por nova reforma tributária
Expansão do Congresso
O aumento no número de deputados federais aprovado nesta quarta-feira (26) vai na contramão do discurso de contenção de gastos. A mudança:
- Eleva de 513 para 518 o total de cadeiras
- Adiciona R$ 100 milhões/ano em despesas
- Beneficia principalmente estados do Norte e Nordeste
Analistas políticos questionam o timing da medida, que ocorre semanas após o governo sinalizar a necessidade de enxugar custos.