
Finalmente! Depois de tantos anos praticamente parada - quem lembra? - a Fafen de Sergipe começa a dar sinais concretos de que vai voltar a funcionar. E olha, não é promessa de político não: a licitação para escolher quem vai operar e fazer a manutenção da fábrica foi concluída, de verdade.
O processo foi organizado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedetec), e cara, isso é grande. Imagina só: uma das maiores fábricas de fertilizantes nitrogenados do país, praticamente abandonada, prestes a renascer.
O que significa na prática?
Bom, primeiro: emprego. Muito emprego. Estamos falando de centenas de vagas diretas e indiretas - algo que Sergipe precisa como um deserto precisa de água. E não é só isso. A retomada deve movimentar a economia local de um jeito absurdo, desde fornecedores até o comércio da região.
O secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico, José Carlos Felizola, não esconde o otimismo. Ele disse que a conclusão da licitação é um "marco importantíssimo" - e não é exagero. É a prova de que o projeto saiu do papel e virou coisa séria.
Próximos passos (e como tudo vai funcionar)
Agora vem a parte burocrática: homologação, publicação do resultado e a tal da assinatura do contrato. Sabe como é, nada no Brasil é simples, mas pelo menos o caminho está aberto.
A empresa que vencer a licitação vai ter uma responsabilidade danada: operar a fábrica, é claro, mas também fazer toda a manutenção necessária. Manter uma operação dessas funcionando não é brincadeira - exige know-how técnico e um investimento pesado.
E tem mais: a expectativa é que a fábrica não só produza fertilizantes, mas também ajude a reduzir a dependência do Brasil de importações nesse setor. Strategicamente, é uma jogada de mestre.
Para Sergipe, isso pode ser transformative. Uma injeção de ânimo na economia, geração de renda, desenvolvimento tecnológico... Quem sabe não vira um polo industrial de fertilizantes no Nordeste?
Claro, ainda tem chão pela frente. Sempre tem. Mas pela primeira vez em muito tempo, há uma luz real no fim do túnel. E não é trem: é a Fafen de volta à ativa.